A primeira greve<br>desde 1918
Mais de 430 trabalhadores da companhia pública de caminhos-de-ferro da Suíça (CFF Cargo) entraram em greve, dia 6, na cidade de Bellinzone, capital do cantão de Tessino, em protesto contra o encerramento de oficinas no âmbito de uma reestruturação do sector.
A firmeza demonstrada por trabalhadores e sindicatos apanhou de surpresa o governo da federação helvética, que foi obrigado a anunciar, dia 12, a suspensão da reestruturação em curso, apelando aos trabalhadores para que cessem a greve e se sentem à mesa das negociações.
Esta greve, a primeira no sector público desde 1918 (El País 16.03), despertou a solidariedade da população e até a generalidade dos partidos políticos manifestaram apoio aos grevistas. O próprio bispo da cidade de Lugano decidiu dar o exemplo e mudou-se para as oficias dos ferroviários, onde declarou a intenção de ficar junto dos trabalhadores grevistas «o tempo que for necessário», e ali mesmo fazer a missa de domingo de Páscoa.
A firmeza demonstrada por trabalhadores e sindicatos apanhou de surpresa o governo da federação helvética, que foi obrigado a anunciar, dia 12, a suspensão da reestruturação em curso, apelando aos trabalhadores para que cessem a greve e se sentem à mesa das negociações.
Esta greve, a primeira no sector público desde 1918 (El País 16.03), despertou a solidariedade da população e até a generalidade dos partidos políticos manifestaram apoio aos grevistas. O próprio bispo da cidade de Lugano decidiu dar o exemplo e mudou-se para as oficias dos ferroviários, onde declarou a intenção de ficar junto dos trabalhadores grevistas «o tempo que for necessário», e ali mesmo fazer a missa de domingo de Páscoa.